quarta-feira, 24 de outubro de 2012

‎"As pessoas são profundas, sabe? São todas como poços. E esses poços vão mudando com o tempo. O que você vê é o topo, é o final do poço, na verdade. As paredes no caminho para a base, são tudo que as pessoas usam para esconder que sentem e vivem. Cada pedra nessas paredes, é um aprendizado, uma lembrança. Lá no fundo, que na verdade não é fim, é começo, estão os sentimentos. É ali que fica a natureza da pessoa, o lado selvagem, quase animalesco, os instintos, as vontades mais escondidas. Mas a maioria das pessoas é um poço sem balde, sem corda. Você pode conseguir um balde e tirar um pouco daquela água, depois o balde volta pra você e você a tornou um pouco mais vazia. Você pode pegar apenas a corda e descer até lá, se assustar e admirar com toda a profundidade daquele poço e acrscentar coisas. Desenhe nas paredes, grite e faça eco, não importa. Todo poço foi feito pra ter marcas, pra mudar e melhorar, ficar mais resistente, mas não pra se tornar seco, sem água, sem alma."
Alguém.

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