sexta-feira, 2 de novembro de 2012

"Me obrigaram a ouvir asneiras. Vomitei atrocidades. Ouvi dizerem que sou grossa, vi rostos se virarem quando eu passava. Percebi expressões de desdém, de ignorância, de vazio. Oh céus, como se eu me importasse! Como se isso mudasse o curso da minha história. Minha vida segue, meus caros. Minha vida segue. Sendo amada e amando ou sendo odiada e odiando. Ainda respiro. Sim, ainda há pulso. Sinto informar-lhes, porém sigo viva, sigo tentando, sigo sendo eu. E ponto. Seu ódio, sua repulsa, sua mágoa, sua ira. Nada disso me fará parar, meu amor. Nada. Simplesmente, cale-se e tente seguir também. Dizem que quando você presta muita atenção em alguem, sua atenção vira um freio e um impulso para ela."
Alguém.

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