sábado, 3 de novembro de 2012

"Sim, senhor, estou ouvindo. Sim, entendi. Entendi todas as normas, as regras, tudo. Sim, senhor. Vou seguí-las extamente como queres, como dizes que tem que ser. São apenas dez, certo? Bem, posso deixar de cumprir apenas uma ou duas de vez em quando? Não? Tudo bem, senhor. Entendo. És bom, és justo também. Sim, sei que suas regras são pra promover um mundo melhor. O quê? Oh, então tenho direito de escolha, senhor? Obrigado! Então não serei obrigado a seguir todas as regras? Não sou obrigado a nada? Isto é ótimo! Mas não acontece mesmo nada se eu não obedecer a todas as regras? Ah sim... O quê acontece? Como? Quer dizer que se eu não cumprir as suas leis, serei punido? O quê aconteceu com a tal liberdade de que o senhor falou? Achei que você fosse bom... Que tipo de prisão seria essa? O quê? Perpétua? Torturas? Ah, desculpe, senhor. Não compreendo. Você havia me dito que era bom. E justo. Mas... desculpe. O quê? Ah sim, é bom para os que o obedecem cegamente? Bem, sendo assim, creio que o senhor deva amar os tais Cruzados. Guerra Santa, senhor. Guerra Santa. Em teu nome. Pelos teus princípios."
Alguém.

"Prefiro ser um desses incrédulos a seguir calada e cegamente esse Deus de misericórdia que só sabe punir e estabelecer leis. Se Deus é amor e amor é essa filosofia de 'ou me ama ou vai pro inferno', um mundo sem Deus talvez seja a saída para tanta gente alienada pela religião."

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